Tuesday, July 29, 2008
29 de Julho
Hoje é dia 29 de Julho. Faz anos que morreste nos meus olhos. Eu amo-te, para sempre. Bisavó.
Saturday, July 05, 2008
Cordas
Reporto-me à sexta-feira pós Rock in Rio. Dia doloroso após uma noite passada na Estação do Oriente, com os ares e as luzes lisboetas a rasgar a pele, com os ouvidos cheios de sonhos. Passei esse dia a dormir: no comboio com destino ao Porto que nos acolheu às seis da manhã, no chão da escola que me tem nos braços há três anos, na cama que me embala o sono todas as noites.
Saí de casa por volta das oito da noite para jantar num restaurante que me conhece pequena. Observo as pessoas e o espaço desde que sei olhar. O Carlos é um dos empregados desse restaurante. Conheço-o desde os meus três, talvez quatro anos. Abordou-me com palavras que não me recordo e que me levaram a explicar-lhe que o meu cansaço se devia essencialmente aos concertos da noite anterior. Falei-lhe de Moonspell. Do significado que têm para mim. Falei-lhe também de Machine Head e de seguida, de Metallica. De como foi uma vez mais, para além de ver, sentir Metallica. Nessa noite havia também, curiosamente, música ao vivo no restaurante. Enquanto falávamos do Black Album disse-me que me ia fazer uma surpresa. Sorri e silenciei-me, expectante. Passados minutos, perguntou a um dos músicos se podia pegar numa das guitarras. Começo assim a ouvir os primeiros acordes da Enter Sandman, numa similaridade soberba. Seguidamente, Nothing Else Matters e The Unforgiven. Confesso: extasiei. Dou um valor incalculável a actos de tamanha genuinidade, a tentativas de me falarem ao coração. O Carlos tocou guitarra, em tempos. Quando era mais novo foi estudante do Paulo Barros e começou a trabalhar com o intuito de pagar aulas numa escola de Jazz. Dissera-me nessa noite que há uns anos atrás dedilhava o Black Album de uma ponta à outra.
Há feridas que não cicatrizam. São poços imensos de luz.
Saí de casa por volta das oito da noite para jantar num restaurante que me conhece pequena. Observo as pessoas e o espaço desde que sei olhar. O Carlos é um dos empregados desse restaurante. Conheço-o desde os meus três, talvez quatro anos. Abordou-me com palavras que não me recordo e que me levaram a explicar-lhe que o meu cansaço se devia essencialmente aos concertos da noite anterior. Falei-lhe de Moonspell. Do significado que têm para mim. Falei-lhe também de Machine Head e de seguida, de Metallica. De como foi uma vez mais, para além de ver, sentir Metallica. Nessa noite havia também, curiosamente, música ao vivo no restaurante. Enquanto falávamos do Black Album disse-me que me ia fazer uma surpresa. Sorri e silenciei-me, expectante. Passados minutos, perguntou a um dos músicos se podia pegar numa das guitarras. Começo assim a ouvir os primeiros acordes da Enter Sandman, numa similaridade soberba. Seguidamente, Nothing Else Matters e The Unforgiven. Confesso: extasiei. Dou um valor incalculável a actos de tamanha genuinidade, a tentativas de me falarem ao coração. O Carlos tocou guitarra, em tempos. Quando era mais novo foi estudante do Paulo Barros e começou a trabalhar com o intuito de pagar aulas numa escola de Jazz. Dissera-me nessa noite que há uns anos atrás dedilhava o Black Album de uma ponta à outra.
Há feridas que não cicatrizam. São poços imensos de luz.
Sunday, June 01, 2008
A Morte
"Eu sabia que ela tinha morrido, mas não tinha noção de que ela estava realmente morta..." - disse-te.
Thursday, May 22, 2008
Letárgico
A minha cabeça dói muito. Como se a chuva que caiu durante todo o dia tivesse caído sobre ela a uma velocidade vertiginosa. Pouco ou nada sei sobre as pessoas que vivem lá fora, ou sobre os abismos que se perfilam diante dos meus olhos. A minha cabeça dói muito. Os meus olhos doem muito. A minha letargia torna-se, por vezes, numa forma de estar e confesso já não ter mão nela. Já não tenho mão em mim. Nem na minha incurável demência.
All the way down
You have broken me all the way down,
down upon my knees.
And you have broken me all the way down,
you'll be the last, you'll see.
Some fight you gave,
and I pushed you away
from me.
And in the morning when you turn in
I'll be far to sea.
And you have broken me all the way down.
You'll be the last, you'll see.
And what chance have we got
when you've missed every shot
for me?
And in the morning when you turn in
I'll be out of reach.
And in the darkness when you find this
I'll be far to sea.
And you have broken me all the way down.
You'll be the last, you'll see.
All The Way Down - Glen Hansard
Fantástica música.
down upon my knees.
And you have broken me all the way down,
you'll be the last, you'll see.
Some fight you gave,
and I pushed you away
from me.
And in the morning when you turn in
I'll be far to sea.
And you have broken me all the way down.
You'll be the last, you'll see.
And what chance have we got
when you've missed every shot
for me?
And in the morning when you turn in
I'll be out of reach.
And in the darkness when you find this
I'll be far to sea.
And you have broken me all the way down.
You'll be the last, you'll see.
All The Way Down - Glen Hansard
Fantástica música.
Friday, May 16, 2008
Friday, May 02, 2008
Wednesday, April 02, 2008
Friday, January 11, 2008
Oco
"Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam..."
(Shakespear)
(Shakespear)
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